Os sistemas operacionais são responsáveis por controlar o funcionamento dos computadores, e podem ser classificados em:
Nos sistemas multitarefa com múltiplos usuários (multiusuário), o conceito de tempo compartilhado (time-sharing) é usado para alocar o tempo de CPU, memória e dispositivos entre diferentes tarefas, otimizando o uso do processador.
Utilizado em mainframes, que processam grandes volumes de dados com muitas tarefas simultâneas (jobs). Suportam processamento em lote (batch), transações e tempo compartilhado. Exemplo: z/OS da IBM.
Projetado para permitir que múltiplos usuários acessem recursos compartilhados, como arquivos, impressoras e serviços de rede. Exemplos: Unix, Windows Server e distribuições do Linux.
Utiliza múltiplas CPUs em um único sistema para aumentar o poder de processamento. Suporta clusters (conjunto de computadores interligados) em três categorias:
Exemplos de sistemas com suporte a cluster: Windows Failover Cluster, VMware ESXi e Heartbeat (Linux).
Usado em desktops e estações de trabalho. Exemplos: Windows, MacOS e distribuições Linux.
Usado em celulares, smartphones, iPods, entre outros. Exemplos: iOS (Apple), Android (Google/Linux), Windows Phone.
Projetado para executar tarefas com precisão e prioridade em tempo mínimo. Ideal para controle de tráfego aéreo, processos industriais, robôs, sistemas médicos. A execução de tarefas ocorre de forma especializada e rápida.
Utilizado em dispositivos com funções limitadas, como eletrodomésticos e receptores de TV digital. Trabalha com restrições de tamanho, memória e consumo de energia.
Presente em smart cards, como cartões de acesso, bilhetes e cartões de pagamento. São simples, com foco em segurança, consumo reduzido de energia e memória limitada.
Os sistemas operacionais são projetados para diferentes tipos de equipamentos e divididos em:
Com o uso de memória subdividida e processadores potentes, computadores podem comportar várias aplicações simultaneamente como máquinas virtuais. Exemplos de sistemas operacionais para usuários: Windows, MacOS e Linux.
Desde 1995, a Microsoft passou a oferecer o Windows com interface gráfica e suporte a multitarefa, como o Windows 95. Vieram depois o Windows 98, Me, XP, 7, 8, 8.1 e 10, cada um com avanços em estabilidade, velocidade, segurança e interface.
Os sistemas operacionais da família Windows para servidores foram desenvolvidos para atender ambientes corporativos que exigem segurança, escalabilidade, controle de usuários e recursos de rede. Desde sua primeira versão, o Windows Server evoluiu para integrar funcionalidades de virtualização, nuvem e gerenciamento centralizado.
O Unix é um sistema operacional clássico e robusto, desenvolvido na década de 1970, com foco em estabilidade, segurança e flexibilidade. Ele é amplamente utilizado em servidores, estações de trabalho e sistemas embarcados. Por sua estrutura modular e capacidade multiusuário, tornou-se base para muitos outros sistemas.
Inspirado no Unix e baseado no Minix, o Linux é de código aberto e livre, com diversas distribuições (Ubuntu, Fedora, Debian etc.). É amplamente usado em servidores e ambientes corporativos devido ao seu desempenho, segurança e constante evolução colaborativa.
Desenvolvido pela Apple para os iMacs. Interface gráfica avançada, multitarefa, multiusuário, com ferramentas integradas para web, multimídia e desenvolvimento. É estável, seguro e permite execução simultânea de aplicativos sem conflitos.
Veja o seguinte vídeo para melhor entendimento: link
O capítulo apresentou os diversos tipos de sistemas operacionais, sua evolução, aplicações e as diferenças entre ambientes desktop, servidores e dispositivos móveis. Também discutiu conceitos como código aberto, software livre e o futuro promissor com demandas em IoT, Big Data e segurança.